segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Como definir o desânimo?


Como definir o desânimo?

Será que a pandemia finalmente me venceu, me fazendo ver que tinha perdido pessoas, estava doente e isolada, triste e que nada que eu fizesse poderia trazer nada nem ninguém de volta?

Logo eu que sempre dei uma risada na cara da tristeza? Que disse que ela jamais seria dona do meu destino! Que por mais que tudo me dissesse não, eu sempre diria que o não jamais seria pra mim?

Fui me deitar e fiquei bem quietinha na cama, sem nem querer mexer e pensei que não importava o quanto eu pegasse força lá do fundo do meu ser, se eu me levantasse, dançasse, colocasse aquela música para expulsar os bichos, mesmo assim, nada traria minhas pessoas de volta, então, era melhor ficar ali mesmo, quieta, imóvel entre almofadas e edredons. Pronto! Minha rebeldia era ficar quieta entre almofadas e edredons, com um bico enorme, com raiva de não ter nada em minhas mãos, com decepção por não controlar absolutamente nada e por sempre conseguir me enganar grandemente por todas as expectativas, personagens, histórias que essa cabecinha fértil aqui é capaz de criar... 

Eu que me cure! Afinal, sempre foi assim...

Será que o desânimo é definido assim, pela nossa incapacidade de...

Eu aqui pensando, acho que desde o início, era essa toda a trama, ir jogando na nossa cara nossa incapacidade de controlar qualquer coisa...

Afinal como definir o desânimo que o isolamento causa?

Sim!! Eu sou dramáááática!


De todas as coisas... só uma coisa permanece a mesma... JESUS.

domingo, 18 de julho de 2021

Um domingo...

Um domingo de tarde sozinha em casa dobrei-me em dois para a frente - como em dores de parto - e vi que a menina em mim estava morrendo. Nunca esquecerei esse domingo. Para cicatrizar levou dias. E eis-me aqui. Dura, silenciosa e heróica. Sem menina dentro de mim.

Clarice Lispector

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Pirata de pano! Mini, Mini, Mini...

 Mais coloridinhos! Os Minis, minha paixão.



Menina Naninha

 Mais uma versão dessa menininha contadora de histórias...

Bonecos Café

 Apaixonada...

Engraçados, coloridos e com cheirinho de café, baunilha e canela.
Humm um chaveiro com cheirinho de biscoito recém saído do forno.
Além de um excelente passa tempo, ainda deixa que ganha feliz!
😊❤

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Milhares de mundos mágicos ✰✰✰✰

A vida é realmente cheia, mas cheinha de possibilidades e eu? Ahhh sou viciada em adrenalina, mas viciada de um jeito incomum...
Eu amo o saber, o conhecimento e o desafio que esse novos mundos me trás. As possibilidades!
Que autor maravilhoso, como não vi isso antes?? O autor de Coraline! A linda e corajosa "Cor Aline", (porque tem cores dentro de si mesmo vivendo num mundo tão sombrio), e que não se deixou cegar.
Identifiquei-me muito com o autor Neil Gaiman e esses "milhares de mundos mágicos" que todos nós temos dentro da nossa cabeça.
Coisas que vez ou outra a vida nos presenteia.
Eis um pouco do mundo de Neil Gaiman: 

A única coisa que temos e que mais ninguém tem somos nós próprios. As nossas vozes, a nossa história, a nossa visão. Por isso, escrevam e desenhem e brinquem e dancem e vivam como só vocês conseguem.“

¯\_(ツ)_/¯ 

quinta-feira, 25 de março de 2021

Sempre com Ele

O Covid nos suga, ele realmente nos faz murchar... como um parasita silencioso se alimentando da nossa energia vital. Me sinto estranha, alguma coisa mudou... Eu mudei algo físico, psicológico, não sei explicar... Pude comparar ao sentimento de estranheza que senti na gravidez. A gente se sente tão diferente, não chega a ser ruim, mas também não é bom. Do que a humanidade engravidou meu Deus? Sinceramente não sei explicar que mudança é essa, mas definitivamente não sou a mesma. Esse vírus é realmente misterioso... O que ele busca, o que fará conosco? Mudaremos, definitivamente não seremos mais os mesmos. Ele é incógnito! Um vírus Incógnito, mas nosso Deus não e isso me tranquiliza o coração, porque é preciso saber viver mesmo nas adversidades, principalmente, diria eu! Apesar dos meus erros e equívocos e neste momento de solidão de gente, me sinto muito amparada por Ele e meu coração está em paz. Eu mereço?? Jamais, mas eu creio e essa fé hoje, mais do que nunca inunda meu coração. Estou pronta Senhor para que se cumpra a sua vontade, seja ela qual for. "Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda)". Habacuque 3:17-19
E não poderia deixar de colocar a música da qual me lembra esse olhar consolador que conforta, porque é exatamente assim que me sinto ao seu respeito. Silvana Jacob, Março/2021

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Uma menina chamada Brasília...

Um dia me perguntei como eu seria, o que seria de mim se meu destino não tivesse mudado tão bruscamente, se o meu futuro não me tivesse sido confiscado? Quase fui arrancada "à fórceps" da minha cidade natal...
Me roubaram, pensei! Foi-me tirada todas as possibilidades...
Muitas de minhas lembranças de infância estão lá... na cidade natal.
Como uma fazendinha que na minha memória era colorida como o cantar a alvorada, uma vaca parda de grandes chifres e eu cantando pra ela, sentada na janela...
São memórias, mas que não é a gente, faz parte da gente, mas não é e basta um pequeno “insight” pra entender que tem coisas que não é pra ser da gente, pra gente... 
Então, passando pela rua de trás, lá naquele anexo, onde ficam os ministérios, pensei na beleza dessa menina chamada Brasília e entendi que a gente está onde tem que estar e vive aquilo que tem pra viver. 
Dirigindo e com o celular torto, tentando passar a marcha entre um quebra mola e outro eu paro na faixa, (porque aqui nos paramos na faixa! Rsrs), e a cidade tão vazia, deixou-me tranquila, mesmo passando a marcha de um jeito desajeitado e me escondendo daquele carrinho amarelo do Detran que se aproximava ao lado, constatei, que aqui encontrei meus melhores amigos, amigos esses que também não nasceram aqui, viemos de tantos lados, pela esperança de dias melhores por nossos pais... 
Possibilidades!
Aqui vivemos os melhores abraços e beijos, choramos juntos nossas paixões, as desilusões ao som dos melhores rock`s dos anos 80 e 90, as melhores festas aconteceram aqui, eu juro! 
Nossas risadas, as vergonhas, (não existia filmagem, graças a Deus! Kkkk), nos porres da adolescência, nossos primeiros namorados, casamento e filhos...
É certo que no Goiás deixei um pedacinho do meu coração e a possibilidade do que não foi vivido, mas sonhado, entretanto, em Brasília, aconteceu a vida!
Fiquei feliz, porque sou o que sou por tudo que vivi, não fui plantada aqui, mas aqui floresci...
E hoje, ouvindo o Oswaldo Montenegro, com vontade da pizza do Dom Bosco, algumas amigas me disseram ao ver o vídeo: “Sil, eu amo essa cidade” e a gente ama mesmo... 
A gente ama a cidade saudade, a cidade lembrança, a cidade amor, a cidade paixão, a cidade vida!
Uma menina...

Silvana Jacob 
30 de fevereiro de 2021

 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

O que somos nós, seres humanos?

Quando percebemos que o poder do outro sobre nós está no limite que damos a ele e que a nós cabe dar vazão ou não a isso, é libertador!
Somos exatamente do tamanho que nos permitimos ser.
Todos nós em alguma instância ou fase da vida, precisaremos buscar nossa responsabilidade e pararmos de perder tempo procurando os culpados.
Te digo, (digo a mim mesma rss), enquanto você insistir em culpar o outro por sua dor ou condição, você não iniciará seu processo de cura interior...
Ando com uma sede voraz de conhecimento, na verdade na busca de mim mesma.
Creio que Deus me pede uma mudança de mente, que amplie meus horizontes, que conheça outros mundos e que acima de tudo discirna meu eu, para que encima disso possa ajudar alguém, (quem sabe, muitas vezes nem sabemos o quanto podemos inspirar outros nessa busca, né)?!
Alguém esse que Ele saberá colocar em meu caminho...
Seguirei o fluxo divino, com todos meus erros e equívocos, buscando conhecimento e tendo empatia para com o erro do outro, visto que tive que aprender a perdoar os meus próprios.
E que Jesus seja meu guia e que almas iluminadas venham me ajudar...
Meu mais novo professor, Viktor Frankl ...

Silvana Jacob
Janeiro de 2021

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Aprendendo a viver

Me perguntava porque ficamos em lugares que não são nossos, porque nós permitimos recriar velhas dinâmicas que sabemos que nos fazem mal e mesmo assim continuamos?
E um anjo bruto me disse da forma mais doce que poderia ouvir...
"Porque esta é a maneira que você sabe viver, é a forma que você aprendeu a caminhar"...
Para quebrar isso disse o anjo... "Decisão forte em relação as descobertas, sangue, suor e muita gordura!"

Obrigada Sr. Schumann

E a viagem continua...

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Abismos e Sóis...

Algumas vozes despertam possibilidades e horizontes desconhecidos dentro da gente, como se essas vozes mágicas dissessem "levanta-te óh tu que dormes", não estás morta!

E acorda uma força imensurável, uma alegria de viver, como uma luz nascendo todo dia dentro da gente, de fazer-se maior como um grande e radiante sol.

E não, isso não diz respeito ao outro, diz respeito a um despertar em si, um afagar carregado de amor...

Por outro lado há também a atraente e sedutora escuridão, o medo que nos mantem pequenos, tolhidos e apaga qualquer chama, crescimento, amadurecimento ou florescer dentro da gente, porque quando você finalmente se percebe, todo o seu ser já está consumido e cego pelo que tanto desejaUm sufocamento invisível que aperta a garganta, o peito de forma envolvente, entorpecente, como um pequeno, mínimo, mas potente veneno...

E penso que só na imensa misericórdia daquele que não podemos ver e as vezes nem sentir, pode nos resgatar. Resgatar a nos mesmos dos abismos que nos permitimos, do qual mergulhamos de cabeça, de todos os atraentes e sedutores abismos...

Silvana Jacob 

SET/2020

domingo, 28 de junho de 2020

Antoine de Saint-Exupéry: E foi então que apareceu a raposa...

E foi então que apareceu a raposa...

_Bom dia, respondeu educadamente o pequeno príncipe, que, olhando a sua volta, nada viu.
_Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
_Quem és tu? perguntou o principezinho.  Tu es bem bonita...
_Sou uma raposa, disse a raposa.
_Vem brincar comigo, propôs ele. Estou tão triste...
_Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
_Ah! desculpa, disse o principezinho. Mas após refletir, acrescentou:
_O que quer dizer "cativar"?
_Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
_Procuro homens, disse o pequeno príncipe. Que quer dizer "cativar"?
_Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. 
É assustador! Criam galinhas também, é a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas?
_Não, disse o príncipe, eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
É algo quase sempre esquecido disse a raposa. Significa "criar laços"...
Criar laços?
_Exatamente, disse a raposa. Tu não és nada para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos e não tenho necessidade de ti e tu também não tem necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. Eu serei para ti única no mundo...
_Começo a compreender, disse o pequeno príncipe. Existe uma flôr... eu creio que ela me cativou...
_É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
_Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
_Num outro planeta?
_Sim.
_Há caçadores nesse outro planeta?
_Não.
_Que bom! E galinhas?
_Também não
Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa retornou a seu raciocínio.
Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens também. E isso me incomoda um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe:
_Por favor... cativa-me! disse ela.
_Eu até gostaria, disse o principezinho, mas não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
_A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. 
Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
_O que é preciso fazer? perguntou o pequeno príncipe.
_É preciso ser paciente respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. E te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás um pouco mais perto...
No dia seguinte o príncipe voltou.
_Teria sido melhor se voltasses à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar meu coração... É preciso que haja um ritual.
_Que é um "ritual"? perguntou o principezinho.
_É uma coisa muito esquecida também disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, adoram um ritual. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira é então o dia maravilhoso! Vou passear até à vinha. Se os caçadores dançassem em qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu nunca teria férias!
Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
_Ah! Eu vou chorar.
_A culpa é tua disse o principezinho. Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
_Quis, disse a raposa.
_Mas tu vais chorar! disse ele.
_Vou, disse a raposa.
_Então não terás ganho nada!
_Terei, sim, disse a raposa por causa da cor do trigo.
_Depois ela acrescentou:
_Vai rever as rosas. Assim, compreenderá que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo.
O pequeno príncipe foi rever as rosas:
_Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativaste ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu a tornei minha amiga. Agora ela é única no mundo.
E as rosas ficaram desapontadas.
_Sóis belas, mas vazias, continuou ele. Não se pode morrer por vós. Um passante qualquer sem dúvida pensaria que a minha rosa se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mas importante que todas vós, pois foi ela quem eu reguei... Já que ela é a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
_Adeus... disse ele.
_Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
_O essencial é invisível aos olhos repetiu o principezinho, para não esquecer.
_Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu ele, para não esquecer.
Os homens esqueceram essa verdade disse ainda a raposa. Mas tu não a deves esquecer.
_Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...
_Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, para não esquecer.

Antoine de Saint Exupéry

domingo, 5 de abril de 2020

Travesseirinho

Travesseirinho, meu velho e bom amigo
Tantas vezes encharcado de velhas histórias...
Quantas noites e dias acalentou meu rosto e olhos tristonhos
Ahhh meu travesseirinho!
Se de ti pudesse tirar as marcas
Marcas de alegria e tantas vezes dor
Se pudesse decifrar os desenhos que foram formados em ti,
mas não posso travesseirinho!
Meu velho e bom travesseirinho,
Cheio de sonhos e de amor...

Silvana Jacob
05/04/2020

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Só um desabafo...

Quero morar lá no meio do mato!
Onde não vou precisar dirigir nesse trânsito maluco, de uma geração "estilosa" de cabelo uma parte raspada e a outra pintada, gente "descolada", mas com uma ausência de gentileza e educação... 
Tudo mudou, nem adianta dizer que não!
Sou de outro tempo...  
Finalmente começo a entender que não tenho parte com esse novo mundo. Talvez, finalmente, eu tenha entendido que estou velha demais para os novos tempos... 
Ahh que saudade das gentilezas! De homens gentis e mulheres delicadamente educadas! Homens que amavam ser homens e mulheres amavam ser mulheres e que não tinham nenhum problema com suas diferenças, aliás, benditas diferenças, tão bem apreciadas por pessoas que sabiam quem eram e não tinham o menor problema com isso. Homens que sabiam o valor de uma conquista e mulheres que se faziam conquistar... 
Que saudade do tempo que éramos o que éramos, naturalmente magras, gordas, peitudas ou despeitadas... 
Como eu demorei pra entender que o tempo passou, que somos veteranos de um velho tempo que não existe mais... 
Sim! Sou de um tempo diferente, de um tempo que nos aceitamos com sombrancelhas falhas, com caras lavada, com cabelos naturalmente ondulados, lisos, ahhh isso não importava tanto, porque cada um era o que era e ponto. Ahhh eu quero morar lá no mato! 
Sim! Ainda há vazios, ainda há sonhos, ainda há choros, mas tudo ficou maquiado e superficial demais e eles nem conseguem entender o quanto! 
Ahhh como eu quero ir morar lá no mato! Um lugarzinho como a Elis falou, para plantar meus livros, meus filhos, amigos e nada mais... 

Silvana Jacob 
06 de agosto de 2019

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

terça-feira, 30 de julho de 2019

Jardim (✿ ♥‿♥)

Todo jardim começa com um sonho de amor.
Antes que qualquer árvore seja plantada
ou qualquer lago seja construído,
é preciso que as árvores e os lagos
tenham nascido dentro da alma.
Quem não tem jardins por dentro,
não planta jardins por fora
e nem passeia por eles...
Rubem Alves

Foi um passarinho
Foi um passarinho que me contou que não vale a pena desistir dos sonhos, nem esconder sentimentos.Que não é bom voar sozinho, e que todo mundo quer formar um ninho.” 
Eu concordo com o passarinho.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Simplesmente Maria, sim Maria.

Uma nova geração de mulheres na família, que vem trazendo como marca, a delicadeza...

Maria Eduarda, doce, bela e extremamente gentil. 🌷 

 🌷🌷 🌷🌷🌷🌷 🌷

O amor e o vento

E no meu olhar foi assim...

Ah! O Amor
A primeira vez que vi o amor ele andava de trem, tinha lindos olhos castanhos e seus cabelos negros balançavam ao vento emoldurando aquele rostinho alvo e bonito e aquele vento aventureiro me deixou saudades, porque ao brincar em meu rosto não me deixou esquecer tão doces beijinhos, outrora jogados ao vento e apanhados e guardados pra sempre em mim...

Silvana Jacob - 2012

sábado, 1 de junho de 2019

Amar é um privilégio

Ser amado é muito bom, mas amar é um privilégio!
Amar é o melhor da vida.
Amar como se nunca fossem nos trair, amar como se nunca fossem nos decepcionar...
Amar por amar, só porque é bom, só porque amar alimenta e faz um bem tremendo a alma, pois inunda nosso coração de alegria.
Ah tenho visto o amor sob outra perspectiva!
Amar é receber uma energia boa que percorre todo o corpo e coração, porque quando a gente ama, quer abraçar a alma do outro e em contra partida recebemos a cura para nossos males mais secretos.
É certo que nem sempre consigo amar, mas o dia que consigo eu ganho, o dia que não, lamento.
E assim a vida vai passando...
Que Deus nos conceda essa graça de poder ter o privilegio de amar todos os dias, porque o dia que formos vencidos pela raiva, neste dia, estaremos longe do maior dom de Deus e do maior prazer que um coração humano pode experimentar

Silvana Jacob
01 de Junho de 2019

terça-feira, 7 de maio de 2019

sábado, 13 de abril de 2019

Odalisca! Menina, menina!

Essa foi feita pra Amura Zahra
Uma menina de olhos grandes cheios de delicadezas...
¯\_(ツ)_/¯

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Para Laila Zahra, tamanho charme eu nunca vi... Muito feminina!

domingo, 30 de dezembro de 2018

E que venha um novo ano...

Um ano que fui do céu ao inferno em questão de segundos... Um ano que fiquei completamente apaixonada pelas possibilidades, movi meio mundo aqui dentro dessa cabecinha, mas o tempo se incumbiu de mostrar que não era pra mim... Foi um ano que derramei poucas lágrimas e de uma euforia que por vezes quase me sufocou! Parece que enfim acordei... Tempo de parar e colocar tudo no seu devido lugar, mais uma vez. Obrigada a todos que me amaram porque foram aqueles anjos que aparecem de vez em quando para nos ajudar a superar tudo aquilo que não podemos sozinhos... Obrigada aqueles que me odiaram e me fizeram muito mal porque aprendi com vocês a deixar pra lá, porque não vale a pena se desgastar com gente que não gosta da gente. Obrigada principalmente a quem me olhou e me viu, de uma maneira descompromissada e leve, mas despertou uma vontade de viver, de dançar e sorrir, estilo ”seventeen” rsrs Mas agora e hora de reflexão e para mim recolhimento. Feliz Ano Novo a todos! E que 2019, com a graça de Deus, possa ser um ano extraordinário!

Silvana Jacob
30 de dezembro de 2018

sábado, 10 de novembro de 2018

Dança do Ventre...

A dança do ventre...
Essa dança encantadora que tem o dom de desabrochar de nosso lado mais feminino, àquele tantas vezes esquecido, abandonado por essa correria do dia a dia. Além de nos dar uma consciência corporal da qual nem imaginávamos possuir, também é uma dança que nasce do ventre e há algo mais feminino que isso? (Entre outras coisinhas que não cabe dizer aqui e ficará só entre nós mulheres! rsrs). 
Então, naturalmente, começa o despertar do nosso lado mais doce, sutil, malicioso... Você chega encolhidinha, com brinquinho pequeno e toda desengonçada e de repente você começa a se sentir bonita, você aprende a sorrir mesmo com dor e deixa de importar se estão cumprindo ou não os padrões de beleza, porque o sentido dela é muito maior que tudo isso... 
Vem como uma nova possibilidade, um resgatar-se mesmo! 
O tamanho dos brincos aumentam e pode acreditar esse é um dos primeiros sintomas!  E depois? A purpurina, os véus, quiçá os céus!
E a gente fica meio sem vergonha também! Sem vergonha do corpo, sem vergonha de sorrir, sem vergonha de se sentir bonita, sem vergonha! Maravilhosamente sem vergonha!
Pois foi bem isso que pensei quando vi aquela antes desengonçada dançando em frente ao espelho e mal acreditei que era eu! 
Uma dança essencialmente feminina, se não dançarmos pela beleza na qual ela se apresenta, que seja pelo que ela desperta! 
Pela alegria dos encontros, pelo despertar feminino, por todo bem que ela faz para mulheres tantas vezes abandonadas por si mesmas... 
"La vie est une aventure"!

Silvana Jacob
Brasília, 10 de Novembro de 2018